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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Um tiro pela culatra

Declarar-se abertamente pela opção de não ter filhos é sempre um tiro que pode sair pela culatra. Que dirá escrever em espaço público a respeito... Não nego que já gastei tempo pensando no que faria ou diria aos lobistas mais ferrenhos da vida com filhos se um giro de 180 graus chacoalhasse minha pacata existência. Taí de prova, por exemplo, post publicado no fechamento de 2010. Depois ainda daquele texto, houve tempos em que semana sim semana não me peguei nessa paranoia. 

Não vou entrar aqui no detalhe de minhas escolhas contraceptivas (essa é conversa privilegiada para as rodas de amigos. Quer dizer, amigas - já que o papo geralmente brota entre mulheres). Relevante aqui é dizer que meu barato é a ciência, os métodos comprovadamente eficazes e a disciplina para segui-los. Sem essa de tabelinha. Muito menos história de mandinga, simpatia ou reza braba. Quer dizer, reza braba teve sim, entre uma noia e outra: "Pelamordideus, isso não pode acontecer comigo!"

De repente me vi procurando pêlo em ovo e interpretando qualquer detalhe diferente no corpo como um possível sintoma de gravidez. Houve alguns meses em que os seios doíam que era um horror, e eu só me lembrava de uma colega que reclamava de dores terríveis neles no começo da gestação enquanto eu, distraída, insistia em dar os abraços mais calorosos nela.

Houve época em que os seios não doíam mas aumentavam - pouco, mas o suficiente para ser notado por outras pessoas além de mim. E pior: teve tempo em que eles aumentaram e todo o resto ao redor deles idem. Tudo isso enquanto eu pensava: "Gente! Não tem motivo pra eu estar engordando desse jeito."

Já falei da fase das náuseas? Então, teve isso também! Enjoava do nada: antes ou depois de comer; no carro ou no avião; na lua crescente ou na minguante. E por falar nisso, teve mês em que eu pirei também porque achei o fluxo menstrual muito minguado. Enfim, tudo e qualquer coisa foi motivo para perder o sono.

Pura paranoia mesmo. Ignorei por um tempo aquilo do "Persistindo os sintomas, consulte o seu médico" e, óbvio, demorou pra eu ligar lé com cré. Depois de alguns meses enlouquecendo, clareou-se a moral da história.

Pensei que essa coisa de idade era puramente psicológica e que toda a literatura a respeito não passava de terrorismo de autores sem mais o que fazer. Mas sim, sem querer parecer apocalíptica, aviso às mais jovens: a idade chega. Asssssiiiimmm... Dengooosa... De mansiiiinho... Mas ela chega. Tardei em entender que o corpo envelhece e que reaje diferente à variação de hormônios durante o ciclo menstrual - especialmente quando se passa dos 30.

Meus dias não ficaram mais tristes depois dessa conclusão. De jeito nenhum! No máximo ela serviu para me lembrar de que se a vida der um 180 e a escolha, de repente, for por ser mãe biológica, a areia está correndo dentro da ampulheta. Os grãos que eram de 2011 já se foram quase todos. Eu, por ora, encerro esse ciclo sem nenhuma reviravolta e sigo em defesa dos pobres mortais que, dentro ou fora do armário, abraçam a opção de não ter filhos.

Feliz 2012!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Entendo, mas não aceito

A sabedoria popular é cheia de boas sacadas. Adoro os ditos que ela alimenta por aí. Um deles é a réplica pronta "Entendo, mas não aceito". Há quem prefira a variante "Aceito, mas não entendo".

As duas versões têm sua beleza. Se esta última tivesse de ser associada a apenas uma palavra, pra mim seria "tolerância" - um sentimento no mínimo elegante. No entanto, a primeira tem um charme ao qual eu não resisto: a racionalidade.

A emoção é um atributo inerente ao ser humano. É o que nos faz querer viver. Mas a racionalidade é o que nos leva a evoluir como espécie. Se alguém afirma que entende ou pelo menos se esforça para, está fazendo valer o diferencial que nos coloca em vantagem em relação aos outros animais. É também o tal do "Penso; logo, existo".

Se você goza de capacidade cognitiva e acredita na evolução da humanidade, permita-se analisar essa questão: Por que algumas pessoas não desejam filhos? Antes, reveja aqui a definição de "análise": "Decomposição de (..) tópico complexo em seus diversos elementos constituintes". Percebe? Considere se despir de seus dogmas, de suas crenças e da emoção. Racionalize. Não aceita? Ok. Mas entenda.

A opção de não ter filhos está muito longe de virar senso comum. E acredite: assim como eu, muitos dos childfree não têm qualquer pretensão de que a afirmação "Não quero filhos" torne-se uma réplica pronta na boca do povo.

Se você eventualmente tem filhos ou quer tê-los, não se sinta ofendido se quem está a seu lado não compartilha do mesmo anseio. A não ser que este alguém divida cama com você! Nessa circunstância, talvez haja uma razão para ficar desgostoso... Se não é o caso, viva e deixe viver. #simplesassim #ficadica


sábado, 16 de julho de 2011

Pais e filhos adotivos

Nunca antes na história deste país... A mídia colecionou tantos casos de mães perturbadas que abandonam seus filhos por aí, em lagoas, em meio ao lixo ou em bueiros. Felizmente, uma hora aqui, outra ali, a cobertura jornalística esclarece que a opção de entregar um filho para a adoção não é crime. Desta vez, adotar é a prática que vem a calhar como assunto neste blog.

me declarei fã em mais de uma oportunidade de quem assume o papel de pai/mãe em toda a sua plenitude, respeitando todos os pormenores que ele impõe. Dentro desse grupo de pessoas, há ainda uma parcela de seres mais especiais e que, por seu espírito elevado, merecem todo o meu louvor: os pais de filhos adotivos.

Se o caminho da paternidade, por si, já é bem sinuoso, que dirá quando as crianças são adotadas. Não que a criação desses filhos tenha que ser diferente. E não que os filhos de sangue sejam mais dignos do que os que são de coração. Mas a inteligência curta do povo faz parecer que as coisas têm que ser de outro jeito.

A começar pelos rótulos. Quem se pretende igualitário, especialmente quando tem filhos adotivos e biológicos sob um mesmo teto, deve apresentar identificando: "Este é meu filho adotivo"? Qual é a necessidade: prestar contas? Mas para quem? Que pessoas são estas que merecem prestação de contas sobre os detalhes de nossas vidas?

Nem pecado nem tabu

Adotar não é pecado. Pelo contrário: é uma das atitudes mais nobres ao alcance do ser humano. E não pode ser tabu (aposto muito na eficácia do diálogo aberto para a saúde das relações, principalmente na família). Por outro lado, a identificação "adotado" não é informação relevante para a maioria dos contextos. Com exceção de alguns poucos (exemplos: quando a criança começa a se perguntar de onde veio ou quando um tratamento médico pode ser favorecido pelos laços genéticos), a biologia não precisa de ênfase.

Por falar em coisas desnecessárias... A cultura de que o adotivo é um filho que não dá certo é um dos absurdos do qual o senso coletivo ainda não conseguiu se libertar. Pra mim, essa teoria é tão plausível quanto o nazismo (é com esta ideologia a primeira associação psicológica que me ocorre, de bate-e-pronto).

Embora não seja aceitável, ela é compreensível. Os seres humanos buscam conforto - emocional, inclusive. Logo, não dá pra negar que ficar no raso de uma explicação como essa, de que o "ser adotado" é o motivo pelo qual alguns filhos não dão certo, é muito menos desconfortável, dolorido, do que ir fundo em uma análise que possa abrir feridas familiares maiores. A propósito, não quer calar: Por que, afinal de contas, o sangue azul dos filhos biológicos não garante um caminho sem percalços na trajetória de 100% deles?

Se você não se sente seguro em adotar ou o tema não deixa seu parceiro(a) à vontade (esse foi o meu caso, quando ter filhos parecia uma possibilidade mais real), não force a situação. A contribuição que o mundo espera de você pode ser outra: a de ajudar a derrubar os mitos em torno da adoção, alimentados por uma sociedade que ainda mostra inteligência curta.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Mulher em liberdade condicional

Depois de um período de hibernação, dedicado a aflições outras que não o tema central deste blog, eis que a boa filha a casa torna... O texto que, mais do que empolgar, me tirou do ostracismo foi uma feliz contribuição de Virginia Castro. A autoria é de Martha Medeiros e consta que foi publicado n´O Globo em 2007, próximo do Dia Internacional da Mulher, sob o título Liberdade Condicional. Segue o trecho que interessa, com grifos deste blog:

"(...) a mulher que luta para ser 100% independente e livre encontra um entrave justo naquilo que mais caracteriza sua condição feminina, a maternidade.

A maioria das mulheres que deseja ter filhos fica condicionada desde cedo a um projeto de casamento, mais suscetível a ideais românticos, e acaba se atrapalhando emocionalmente: como ser livre e ser mãe ao mesmo tempo? Aos homens é dada a possibilidade de amar e sustentar seus filhos, mas eles não estão atrelados à família do mesmo modo que nós. Não engravidam, não amamentam, não sofrem as mesmas pressões sociais. Para eles, ter um filho é uma maravilhosa aventura. Nenhuma crítica nisso: deveria ser uma aventura para os dois, mãe e pai. Porém, a mãe carrega um ônus que é só dela, e que acaba por lhe conferir uma liberdade vigiada. Ela fica mais visada em seu comportamento e tem menos mobilidade. Se ela der pouca importância ao seu papel no núcleo familiar, não faltará quem lhe aponte o dedo. A maternidade intensifica nossa vida e, ao mesmo tempo, nos engessa. Muita coisa mudou, menos o imutável: mulher gera. Portanto, é diferente.

Quando penso em algumas reivindicações femininas, quase sempre as relaciono a essa nossa prisão domiciliar. Quantas seguem apanhando porque não têm para onde fugir com os filhos? E por que recebemos salários mais baixos? Porque os patrões acreditam que nossa dedicação ao trabalho também é menor, já que, a priori, nossa atividade primordial estaria em casa. Essa mentalidade já mudou, mas só vai ser eliminada quando a mulher demonstrar dar mais importância ao trabalho do que à sacrossanta família. Será que consegue? E será que deve? (...)"

Um texto como este é capaz de dar asas a várias discussões. Mas a que mais me atrai no momento é aquela relacionada à pressão social sobre quem é mãe.

Apesar do bônus com que a maternidade presenteia a mulher, o ônus não deixa de me chamar a atenção desde que me conheço por gente. Quando me refiro a ônus, penso logo na responsabilidade delegada à mãe sobre os filhos e a contrapartida masculina em relação ao mesmo assunto (isso sem falar nas transformações físicas, que também podem ser bem assustadoras para quem de um passa à condição de dois alguéns por nove meses).

Sem entrar no julgamento do bom ou ruim e independentemente das motivações financeiras que determinam o dinamismo da vida conjugal, precisamos reconhecer que a tendência continua sendo a de a mulher abrir mão de suas pretensões profissionais em benefício do homem (ou "da família", se você preferir) no quadro pós-maternidade.

A mesma premissa vale para a vida social. Na rotina dos casais com filhos, predomina o número de casos em que a mulher opta por estar em casa com as crianças enquanto o pai está no futebol, no carteado ou no balcão do bar com os amigos. Sim ou não? E quando há separação, que cenário provoca estranhamento: o do pai que sai de casa ou o da mãe que cede a guarda integral das crianças ao ex-marido?

Para o bem da evolução de nosso povo, a passos lentos rumamos à igualdade entre os gêneros em diferentes esferas - na doméstica inclusive. Nessas horas, torço para que existam muitas vidas e que, numa próxima, sem disparidades como essas, a lista do que é ônus diminua e eu finalmente consiga ver o copo mais para cheio do que para vazio quando o tema for maternidade.

sábado, 9 de abril de 2011

Sobre o amor e outras coisas...*


Há tempos prometo à autora deste blog um post "convidado". Em tempos de Bolsonaro (o deputado que andou metendo os pés pelas mãos com declarações sobre gays e negros) e blogs e correntes (e-mail) divulgando um compilado com mensagens um tanto quanto antiquadas como "se os pagãos têm medo de ter filhos, nós não podemos ter. Quem não está preparado para ter filhos não deve se casar. Casou é para ter filhos. A glória de seu casamento é você dá (sic) filhos para Deus", ficou claro pra mim que quem tem o que falar, tem que falar, certo?
Pela convivência, hoje impossível e desumana sem a tolerância, é sabida a necessidade de ouvir algumas coisas e deixar sair pelo outro ouvido ou ler outras e, simplesmente, deixar pra lá, afinal liberdade de expressão, de crença, entre outros, é um baita benefício da democracia.
Mas, então, vamos esclarecer algumas coisas. Para isso, até vou me apropriar de um trecho da entrevista do ator Wagner Moura à revista Rolling Stone. Ele comentou que o casamento é a instituição mais moderna que existe, pois as pessoas não precisam de outra razão para estarem juntas que não o amor. Filhos não podem ser a única razão de um casal. Muito peso para uma criança e para qualquer adulto também, não acham? A submissão da mulher, apoiada na dependência financeira é uma possibilidade tão absurda (pelo menos nos grandes centros urbanos), que nem vou discorrer sobre isso. Status a gente sabe que segura muitos casais, mas aí já é um desvio que me escapa... Hum... que mais? O sagrado matrimonio perante as leis divinas... isso segura muitos casais também e, de verdade, eu acho que tudo bem. Cada um segue a crença - e suas regras - se assim lhe fizer sentido, sendo feliz ou não.
O importante é, e nada além disso, não tornar verdades particulares em verdades absolutas. A verdade da vida, da história de cada um, começa e termina dentro de si. É o clichê máximo de que o que funciona para mim pode não funcionar para você.
Eu sou gay e, acreditem se quiserem, eu não escolhi ser gay, assim como muitos leitores deste blog não escolheram ser heterossexuais, simplesmente são. A minha criação, provavelmente, seguiu todos os "padrões" morais e éticos defendidos bravamente pelas religiões que imperam neste País. Logo cedo, frequentei a igreja e fiz todos os cursos que ela diz que temos que fazer. Vestida de branco e com toda a família presente, fiz a "Primeira Comunhão", cantei todos os cânticos e sorri para todas as fotos.
Me interessei por alguns amigos. Namorei alguns amigos e fui bem feliz. Fui feliz depois quando, sem culpa (e aqui agradeço à Ele pela paz com que sempre lidei com isso), me interessei por garotas e me permiti experimentá-las. Fui novamente feliz quando, sem amarras, dúvidas e, novamente, culpa, me interessei novamente por garotos e me permiti reexperimentá-los, rs... e assim, sucessivamente...
Quem me conhece de longa data, ou convive comigo há tempo suficiente para conhecer minhas histórias, talvez diga que minha mãe foi liberal demais. Eu digo que não. Eu digo que ela criou um ser capaz de entender, aceitar e viver a sociedade moderna. Ela criou uma pessoa com valores fortes o suficiente para ter uma profissão, ser independente, querer criar a sua família e, tendo filhos, se preocupar somente em fazer deles pessoas íntegras, bacanas, responsáveis, educadas e, principalmente, tolerantes.
A minha família inteira sabe que sou gay e, obviamente, nem todos entendem e nem todos falam abertamente sobre isso na minha frente. Mas, sem exceções, me respeitam. Às vezes, vacilam, mas é humano, é cultural, é "religioso" e eu entendo.
Eu tenho a minha família. E com a Patricia, a minha companheira, esposa, mulher, como preferirem, estou construindo o meu lar, somando uma coisa à outra, uma família à outra, como tem que ser. Como é! Eu ainda não decidi se quero ou não ter filhos. Sou livre para tê-los ou não. E eu tenho certeza absoluta que o Cara não me fechará as portas do Céu caso decida não tê-los (sim, eu acredito em Céu, em Deus, em tudo isso. Eu vivo pedindo e Ele vive me atendendo, inclusive. Só não acredito na manipulação toda quando decidem contar Sua história).
Querer um filho fará de mim uma mulher como todas as outras, mas ao mesmo tempo, uma mulher como tantas outras corajosas por aí, que justamente com o genuíno desejo de transbordar o amor que existe dentro delas, querem replicar, multiplicar, continuar, repassar, ensinar... tendo seus filhos um pai, outra mãe, ou nenhum dos dois. Porque está provado que famílias "tradicionais" não isentam o ser humano de ser a melhor pessoa do mundo, uma pessoa trivial ou uma pessoa desprezível.
Eu só tenho uma verdade que faço questão de ser a "minha" verdade absoluta. Eu tenho MUITA PENA de mães que não reagiriam (e até devem rezar e pedir a Deus para não precisarem passar por esta "provação") como a minha mãe reagiu em uma de nossas conversas sobre o meu amor por uma mulher. Com lágrimas nos olhos (porque é absolutamente compreensível a tristeza de uma mãe, que normalmente sonha sonhos por você, ao receber uma notícia como esta), ela me ouviu calmamente dizer que eu só queria ser capaz de ter uma casa, um lar, com uma pessoa em que eu pudesse enxergar nos olhos tanto amor como eu via nos olhos dela e do meu pai quando estão juntos... O que ela disse? Ela não disse nada.
Ela sorriu e ali, ali eu soube que ela me entendeu. E ali ela soube que poderia ficar tranquila. Ela tinha me dado a exata medida do valor dela para a vida. O amor.
Porque só quem ama o próximo (desenhando: o próximo como "humanidade", não uma pessoa específica)... só quem ama o próximo, é capaz de respeitar a sua singularidade. E se tem uma coisa que, embora ninguém diga, tenho certeza que nem de joelhos Ele perdoaria, é a falta de tolerância, representação máxima da falta de respeito com o ser humano.
*Grifos deste blog

quarta-feira, 23 de março de 2011

Nota de esclarecimento

Diante de algumas manifestações equivocadas que volta e meia surgem por aí, quero recuperar o fio da meada esclarecendo meu posicionamento em relação ao desejo de outros pela paternidade - o que, espero eu, espelha a tônica deste blog. 

Há quem, ao falar de filhos, logo me olha, tentando flagar sobrancelhas franzidas. Ou então muda a voz, baixa o volume, encolhe o tom, quase protege o corpo... Como quem teme o açoite. E há os que fogem da pauta, para escapar de possíveis críticas que eu possa tecer.

Como dito ali, oh, no cantinho à direita, não sou contra a perpetuação da espécie muito menos contra os projetos por filhos. Crianças? Adoro! (Só não me vejo com uma pra mim.) Minha única ressalva em relação ao procriar é: não faça porque todo mundo faz

Se fizer, de forma planejada ou não, entregue-se. Dê o seu melhor. E, por favor, assuma a responsabilidade emocional, educacional, financeira, etc.

Meus amigos/colegas que colocam planos dessa ordem em prática ou que, mesmo sem projeto bem delineado, encararam o papel de pais de corpo inteiro quando o destino lhes surpreendeu com uma nova vida em seus braços, são e continuarão sendo merecedores de minha verdadeira admiração.

Minha torcida, no melhor estilo "I have a dream", é de que esse, um dia, seja o único modelo de paternidade aceito pelo ser humano.

#sonhospossíveis. Me ajuda?

segunda-feira, 21 de março de 2011

Coletor menstrual

Se você se decidiu por não ter filhos (ou pelo menos não está grávida no momento), há um produto que pode se tornar indispensável pelo resto de sua vida. Ok, não é pra tanto. Talvez ele ganhe sua simpatia enquanto, via de regra, durar sua idade reprodutiva. Se não é preservativo nem pílula, só pode ser... Sim, coletor menstrual!

Fiquei estarrecida com a descoberta e curiosíssima a respeito - embora acumule boa dose de dúvida em relação a seu, digamos, manuseio e efetividade. Melhor do que eu tentar explicar, recomendo um link com mais informações. O bacana do texto é que vem acompanhado por vídeo com instruções.

http://blogs.estadao.com.br/revista/brasileiras-aderem-ao-coletor-menstrual/

Se você já conhece o produto na prática (!), conte mais!